ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL MANOEL LIMA
Projeto: APRENDER BRINCANDO-
DÉBORA VIÉGAS SOUZA
II-INTRODUÇÃO
O ano letivo de 2021 está sendo um ano atípico, pois os alunos já o iniciaram de forma remota, alguns destes com dificuldades em ter contato com o professor em função da falta de uma boa internet. O que resultou em terem de realizar suas atividades escolares apenas com o auxílio dos familiares.
Ao retornar as aulas presenciais isso se daria de forma escalonada e por menos tempo do que era o normal antes, pois eles ficariam apenas três horas na escola. Não tendo recreio, o que para as crianças era o momento mais esperado.
Portanto se fez necessário organizar o trabalho pedagógico e planejar atividades que cumprissem dois objetivos principais: trabalhar as habilidades necessárias e resultar em uma atividade prazerosa.
III-JUSTIFICATIVA
Considerando as dificuldades impostas pela pandemia como, à distância e a falta de comunicação com os alunos, resultando em os mesmos terem que realizar as atividades em casa com a família, e ao retornarem ao ambiente escolar, este ser de forma escalonada e um tempo curto e levando em conta que faz parte da criança o “brincar” foi necessário buscar várias estratégias que tornassem as atividades escolares mais prazerosas e interessantes.
IV-OBJETIVOS
Tornar o processo ensino-aprendizagem mais prazeroso;
Desfazer a ideia de que estudar é chato;
Usar o lúdico e matérias concretos nas atividades escolares;
V-DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA
Observamos os alunos apresentarem uma grande disposição para brincar, pular, correr e etc., no entanto, quando chega na hora de realizar as atividades escolares demonstram falta de interesse, principalmente nesse ano atípico que vivemos onde os mesmos tiveram de estudar em casa, sem o professor e coleguinhas e ao retornar a escola será um tanto diferente do que eram acostumados.
VI-METODOLOGIAS
Foram confeccionados alguns materiais e enviados aos alunos, para que fizessem uso em casa.
Roleta das Vogais. O aluno recebeu uma roleta com as vogais e cartinhas com figuras que iniciam com as vogais e as instruções de como deveriam jogar.
Como jogar:
1. Examinar as figuras e tentar reconhecer o nome de todas;
2. Girar a roleta das vogais;
3. Observar em qual vogal caiu;
4. Encontrar 1 figura que inicie com aquela vogal; e assim sucessivamente.
Jogo da Memória dos Números. Consistia em cartinhas com os números de 1 a 10 e cartinhas com as quantidades.
Alfabeto Móvel. Para ser usado para brincar de descobrir o nome das letras e a ordem do alfabeto e também escrever vários nomes. Nas próximas apostilas enviadas aos alunos, os mesmos eram solicitados a escrever os nomes que estavam trabalhando com letras móveis e tirar fotos e mandar para a professora.
Números de 1 a 100. Para uso da criança a fim de conhecer os números e relacionar a quantidade. Também eram enviadas atividades para serem realizadas com a família em casa. Abaixo são citadas algumas:
Um adulto deve escolher um número, daqueles do kit, e a criança deverá relacionar a quantidade usando objetos, pedrinhas ou qualquer outro material. E assim sucessivamente.
Agora o adulto coloca a quantidade de objetos que quiser e a criança deve colocar o número que corresponde à quantidade. E assim sucessivamente.
Conforme os números que a criança conhece peça para coloca-los em ordem.
Agora retire um dos números e peça para ela analisar e dizer o que está faltando. Depois se deve trocar um número de lugar e pedir para criança arrumar.
Glossário ou Caderneta do Alfabeto. Ela tem o alfabeto com figuras que iniciam com aquela letra, espaço para desenhar outras e espaço para escrever outras palavras que iniciem com aquela letra. Ela possibilita observar a ordem do alfabeto, ver figuras que iniciam com aquela letra e espaço para ir criando um banco de palavras ao longo do ano.
Jogo de Encaixe. Os alunos receberam as cartinhas, com a letra, figura e o nome, deviam colar em uma cartolina ou EVA, recortar e brincar.
Crachá de Mesa. Deviam recortar, e escrever seu nome.
Sílabas x Desenho. Tem a palavra dividida em sílabas junto tem o desenho para facilitar a montagem e leitura.
Sílabas x Desenho. Esse é igual ao jogo de cima, no entanto são figuras que iniciam com as letras do nome dos alunos da turma. E nas próximas apostilas esses nomes foram trabalhados, fazendo relações com o nome dos alunos, quantidade de letras, contagem de sílabas, letra inicial e final, completa com as vogais e identificação do nome.
Também foram utilizados alguns recursos tecnológicos, como vídeos e jogos.
Vídeo construído no POWTOON sobre o nome dos alunos, relacionando a inicial do nome com a inicial de uma figura.
Jogos Criados no WORDWALL.NET e postados no grupo de WhatsApp para os alunos jogar.
Um deles era da sílaba inicial. Aparecia uma figura grande e seis pequenas, eles tinham de marcar quais iniciavam com a mesma sílaba da grande.
Outro era encontre os pares. Os alunos tinham de encontrar os pares de animais. E outro tinha os personagens do sítio do Picapua Amarelo.
Também estão sendo organizadas atividades para serem realizadas no presencial.
Bingo de letras e números.
Escrita de palavras usando sílabas. São quatro garrafinhas Pet e tampinhas com as sílabas. Então primeiro a criança deve descobrir quantas sílabas a palavra tem para ver quantas garrafinhas irá precisar, depois procurar as tampinhas com as sílabas. Pode consultar o banco de palavras para tirar suas dúvidas.
Tabuleiro com copinhos de plástico, letras móveis e colheres de plástico. Usado para escrever palavras, colocando uma letra em cada copinho.
Kit com números e tampinhas. Serão usados para Separar por cor; Juntar as que são iguais; Contar; Colocar uma quantidade específica; Ordenar os números; Relacionar números e quantidades; Colocar na mesa o número pedido;
Uso do material dourado a fim de entender o sistema decimal. Ex: Jogo Nunca Dez. Serão enviados aos alunos em casa material dourado feito de EVA.
Atividades com as fichas escalonadas.
Jogos do PNAIC como: bingo dos sons iniciais caça rimas, dado-sonoro, troca letras, bingo dos sons iniciais, trinca mágica, batalha de palavras, caça rimas, bingo da letra inicial, palavra dentro de palavra e quem escreve sou eu.
Atividades usando cartas de baralho como: para trabalhar seriação e classificação pedir para separar por cor, naipes, letras ou números. A fim de trabalhar os princípios de contagem montar sequência numérica, retirar uma carta ou trocar de lugar e perguntar qual a carta que falta; batalha dos números; rouba monte. Jogo advinha quem eu sou: o professor pega uma carta sem saber, daí os alunos devem dar pistas par ele descobrir, também o professor pode fazer perguntas se é maior q tal número e etc. Antecessor e sucessor. Também para calculo de adição. O aluno levanta duas cartas e tem de dizer quanto da à soma dos dois números.
Tenho uma aluna do segundo ano, minha filha, que já está lendo. No entanto, é muito é difícil querer ler. Então foi organizado atividades de leitura, como, balão estourado, foram criadas três sacolinhas com: receitas, listas, charadas e prêmios. Para trabalhar as palavras escritas incorretamente foi criado o hospital das palavras, onde a palavra entra errada e sai certa.
Atividades com casquinas de sorvete e bolinhas de sorvete. Nas casquinhas tem números os alunos tem que com as bolinhas pensar em quais possibilidades para formar o número. Exemplo: na casquinha tem o número 8. Quais bolinhas de sorvete posso usar para formar o 8? Duas de 4. Uma de 5 e outra de três.
Durante o ano letivo será feito um esforço para trabalhar as habilidades necessárias através do lúdico.
VII-REFERENCIAL TEÓRICO
Comentando o processo educacional, Martins afirma que, por o aluno estar intimamente relacionado com a sociedade, recebendo da mesma, influência e solicitações, o conhecimento do contexto onde se desenvolverá torna-se absolutamente imprescindível ao educador no momento em que irá planejar o trabalho pedagógico. É, pois de suma importância que se faça uma reflexão sobre uma realidade educacional, isto é, sobre o sistema.
É fundamental que o educador, ao planejar seu trabalho pedagógico, preocupe-se com o educando nos seguintes aspectos:
• Seu desenvolvimento em termos de comportamento, atitudes, interesses, necessidades, etc. correspondentes a sua faixa etária.
• Seu amadurecimento mental também correspondente a sua faixa etária.
• O ambiente de onde provém e com o qual interagem.
Sabe-se que o desenvolvimento ocorre nas interações do sujeito com o meio. É através da utilização do corpo que o indivíduo se apropria das formas de atividades culturais já existentes, internalizando-as e elaborando novas estruturas, que irão possibilitar seu desenvolvimento. No entanto, por muito tempo os professores usaram atividades mecânicas em seu trabalho pedagógico.
“...por muito tempo a definição de sua identidade profissional baseou-se na oposição brincar x estudar: a escolinha e a creche são lugares de brincar, enquanto a escola (nas séries iniciais) é lugar de estudar.”(Tânia Ramos Fortuna, 2002, pág.9)
Portanto, sendo o nosso aluno um ser social, devemos propor atividades dinâmicas, para que o mesmo se torne capaz de criar e transformar a realidade, em convivência com seu semelhante.
São muitos os motivos que devem mobilizar todos os educadores a utilizarem jogos, brincadeiras e material concreto em suas aulas.
Considerando que o brincar faz parte da tendência natural das crianças e que elas adoram explorar sua imaginação através de situações desafiadoras e conflitantes é de fundamental importância o trabalho do professor através de atividades lúdicas, pois, tornará a aula agradável, descontraída e não correrá o risco de os alunos considerarem as aulas chatas e rotineiras.
“Se entendermos que o processo de ensino aprendizagem é um processo de comunicação, qualquer comunicador sabe que para fixar um conteúdo precisamos usar a linguagem apropriada ao nosso “cliente”. Como acreditar que nosso “Cliente-aluno” quer ficar horas e horas sentado em uma carteira, sem poder se comunicar, escutando algo que ele não vê aplicação imediata? A criança gosta, de fantasiar, de atender a desafios, participar enfim. O brincar faz parte de sua vida, é um exercício de viver em sociedade, assim é o jogo o veículo indicado para ser usado para a transmissão da comunicação que desejamos.”
(Vania D’Angelo, 2002)
Vygotsky fala da importância da atividade lúdica para a aprendizagem e o desenvolvimento infantil. Para ele essa atividade não é importante por ser uma atividade prazerosa, mas, sim, por preencher necessidades fundamentais da criança. Também o jogo cria o que ele denomina de “zona de desenvolvimento próximo”.
“O jogo cria uma zona de desenvolvimento próximo na criança. Durante o mesmo, a criança está sempre além da sua conduta diária; no jogo, é como se fosse maior do que é na realidade. Como no foco de uma lente de aumento, o jogo contém todas as tendências evolutivas de forma condensada, sendo em si mesmo uma considerável fonte de desenvolvimento.”(Vygotsky, 2000:156)
Portanto, o jogo auxilia no desenvolvimento da criança, pois, provoca um processo de troca, partilha confronto, gera movimentos de desequilíbrio e equilíbrio e o pensamento reflexivo, além de, proporcionar prazer e diversão tornando a aula significativa.
“Trabalhando de forma adequada, além dos conceitos, o jogo possibilita aos alunos desenvolver a capacidade de organização, análise, reflexão e argumentação, uma série de atitudes como: aprender a ganhar e lidar com o perder, aprender a trabalhar em equipe, respeitar regras entre outras.” (PNAIC, 2014, p.5)
Os jogos contribuem para o desenvolvimento da autonomia intelectual e moral das crianças, resultando em adultos autônomos, porque são oportunidades de cada um expressar suas ideias.
“As crianças que são desencorajadas assim de pensar autonomamente construirão menos conhecimento do que aquelas que são mentalmente ativas e autoconfiantes.”
(Kamii, 1990, p115)
Kamii (1991) discuti o valor dos jogos com regras, em um grupo. Através deles as crianças se desenvolvem nos aspectos sociais, morais, cognitivos, políticos e emocionais.
Ao criarem as regras para um jogo às crianças estão exercendo seu lado político, ao tomarem uma decisão estão desenvolvendo-se social e politicamente.
Os aspectos morais implicam questões do tipo “certo” ou “errado”. A prática em legislação é uma ótima oportunidade para as crianças se desenvolverem moralmente. Pois ao elaborarem as regras e sentirem as consequências das mesmas constroem convicções morais.
Na contraposição de ideais para se chegar a um acordo sobre regras, as crianças coordenam pontos de vistas, sendo, a coordenação destes um processo cognitivo que contribui para o desenvolvimento do pensamento lógico.
Cumprir as regras e zelar pelo seu cumprimento encoraja a criança no desenvolvimento da iniciativa, da mente alerta e da confiança. No caso de regras não cumpridas há a invenção das sanções, que ajuda a criança a tornar-se mais criativa.
“As folhas mimeografadas e as máquinas de ensinar não tem a mesma força motivadora que um jogo... num jogo os participantes estão mentalmente mais ativos do que quando trabalham em folhas de exercício.” (Kamii, 1991, p.45)
Muitos estudiosos, em diferentes épocas tem defendido a ideia de que precisamos promover um ensino mais lúdico e criativo.
“O brinquedo educativo data dos tempos do Renascimento, mas ganha força com a expansão da Educação Infantil. Entendido como recurso que ensina desenvolve e educa de forma prazerosa...” (Kishimoto, 2003, p.36)
Portanto deve-se ao escolher jogos, atividades lúdicas e brincadeiras ter intencionalidade, perguntar-se: Qual é meu objetivo? Qual habilidade quer trabalhar? Então depois fazer a escolha adequada. O caderno 4 do PNAIC comentando sobre os jogos no ciclo de alfabetização cita um verbete que compõe o Glossário de termos de Alfabetização, Leitura e Escrita para educadores, publicado pelo CEALE (Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita-UFMG), que está disponível na página da internet do referido centro. Nele encontramos, em parte, as seguintes palavras:
“Para selecionar os jogos que serão usados em sala de aula, é preciso analisar antes os seus objetivos didáticos, considerando os conhecimentos que podem ser construídos por meio do uso desse recurso e o público a que prioritariamente se destinam. É necessário considerar, ainda, que muitos jogos podem se adaptados, variando os seus objetivos e o seu nível de complexidade. Em qualquer caso, antes de iniciar o jogo, é fundamental familiarizar os aprendizes com os seus materiais e regras.” (PNAIC, 04 2015, p. 59)
Também lembrar-se que no momento do jogo será necessária a intervenção do professor.
“Assim verificamos que, nos dias atuais, o processo de ensino e aprendizagem em sala de aula exige cada vez mais do professor, não somente em termos de dedicação, mas, sobretudo, de conhecimento técnico estratégias de uso de recursos didáticas e pedagógicos variados, para enriquecer o fazer da sala de aula.” (PNAIC 4, 2015, p. 95)
VIII-CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por vivermos em um mundo em constante transformação onde educação a cada século assume um enfoque diferente diante dos acontecimentos sociais, a concepção de alfabetização tem sofrido algumas modificações, as práticas metodológicas deveriam acompanhar essas mudanças.
Sabe-se que brincar faz parte de uma atividade natural da criança. Sendo assim eles estão muito mais dispostos a participar de atividades que envolvam brincadeiras do que atividades que tenham que apenas copiar e responder em uma folha.
Então se conclui que trabalhar as habilidades necessárias através de atividades lúdicas e concretas traz ótimos resultados.
Quando trabalhamos as habilidades matemáticas através do concreto torna-se mais fácil a compreensão do aluno.
Os jogos promovem um clima de discussão, ativam e desenvolvem esquemas de conhecimento, como observar e identificar, comparar, classifica, conceituar e relacionar, auxilia o aluno a tornar-se mais crítico, alerta e confiante, expressando o que pensa e tirando conclusões. E torna a aula prazerosa e significativa, contribuindo para que os alunos desenvolvam apreço e interesse pelas aulas estando sempre dispostos a participar.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. A organização do trabalho escolar e os recursos didáticos na Alfabetização. Caderno 04. Brasília: MEC, SEB, 2015.
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Jogos na Alfabetização Matemática /Ministério. Brasília: MEC, SEB,2014.
DOHME, Vania D’Angelo. 32 ideias divertidas que avaliam o aprendizado. Http://www.pisicopedagogia.com.br/entrevistas/entrevistas.asp?entrlD=27
FORTUNA, Tânia Ramos. Papel do Brincar: Aspectos relevantes a considerar no trabalho lúdico. Revista do Professor, Porto Alegre, v. 18, n. 71, p. 9-14, jul. a set. 2002.
KAMII, Constante. A criança e o número: implicações educacionais da teoria de Piaget; trad. Regina A. de Assis. -11ª edição- São Paulo, Artmed, 1991.
KAMII, Constance, DEVRIES, Rheta. Jogos em grupo na educação infantil: implicações da teoria de Piaget; trad. Maria Célia Dias Carrasqueira. São Paulo, Artmed, 1991.
KISHIMOTO, Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 2003.
MARTINS, José de Prado. Didática Geral: fundamentos, planejamento, metodologia, avaliação. São Paulo: Atlas, 1985.
VYGOTSKY, L. El desarrollo de los processos psicológicos superiores. Barcelona: Crítica, 2000.
ANEXOS
ROLETA DAS VOGAIS
JOGO DA MEMÓRIA. NÚMEROS X QUANTIDADES
JOGO DO ENCAIXE DO ALFABETO
JOGO DAS SÍLABAS (FIGURAS COM AS INICIAIS DOS NOMES DELES)
VÍDEO CONSTRUÍDO NO POWTOON RELACIONANDO A INICIAL DO NOME DOS ALUNOS COM A INICIAL DE UMA FIGURA.
https://youtu.be/KKgZ2r2KviQ
JOGOS CRIADOS NO WORDWALL.NET E ENVIADOS POR WHATSAPP
Jogo da Sílaba Inicial
https://wordwall.net/pt/resource/13827574/s%c3%adlaba-inicial
ENCONTRE OS PARES
https://wordwall.net/pt/resource/13961719
BINGO DE NÚMEROS
ATIVIDADES COM ALFABETO MÓVEL
KIT COM NÚMEROS E TAMPINHAS
SACOLINHAS DA LEITURA
HOSPITAL DAS PALAVRAS
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